Já é notório que o vinho, principalmente o tinto, é excelente para a saúde. Ele é capaz de ajudar na prevenção de doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, na diminuição do colesterol ruim e no aumento do colesterol bom, de diminuir inflamações e aumentar a vasodilatação, reduzindo as chances de trombose.
Além de todas essas vantagens, o vinho pode – e deve – ser um aliado no combate ao envelhecimento também. Veja abaixo o porquê.
Vinho e o envelhecimento
O vinho é só uva, certo? Errado. Na sua composição, encontramos glicose e frutose – os açúcares da uva -, polifenóis das cascas e sementes – entre eles resveratrol, piceatannol, quercetina, antocianinas, procianidinas, ácido elágico e catequinas -, vitaminas A, B1, B2, B6, B12, C e sais minerais, água e álcool. Essa riqueza de elementos é o que torna o vinho uma bebida tão eficaz no auxílio ao envelhecimento saudável.
Resveratrol
Um bom vinho tinto tem cerca de 40mg de resveratrol por litro. O resveratrol é um potente antioxidante, antifúngico e antibacteriano natural, oriundo de frutas de casca escura. Os antioxidantes protegem as células saudáveis dos radicais livres, moléculas que podem causar doenças degenerativas de envelhecimento e morte celular.
Devido ao processo de fabricação do vinho, essa é a bebida que concentra mais oxidantes, mais até do que o próprio suco de uva, chá gelado, suco de mirtilo ou açaí. Uma dose de vinho tinto carrega uma quantidade de antioxidantes equivalente a 20 doses de suco de laranja e a 60 de suco de maçã!
Pesquisas sobre vinho e combate ao envelhecimento
Uma pesquisa realizada em 2007 pela Rede Nacional de Pesquisa do Envelhecimento da Espanha, em conjunto com o Instituto de Biotecnologia da Universidade de Granada chegou à conclusão de que o vinho, quando acompanhado de alimentos como milho e cereja, é capaz de retardar o envelhecimento. Isso acontece pelas altas quantidades de melatonina na bebida, que é um hormônio com função antioxidante encontrado no corpo humano.
Um estudo realizado pela Virginia Tech Carilion Research Institute em 2017 descobriu que o Resveratrol pode potencialmente impedir as células cerebrais de se decomporem durante o processo de envelhecimento.
O Brazilian Journal of Medical and Biological Research publicou em 2004 uma pesquisa que relaciona o consumo moderado de vinho tinto diariamente à menor risco de morte cardíaca devido à aterosclerose.
A Universidade do Arizona, encarregada de fazer diversas pesquisas sobre a indústria vinícola, declarou que o vinho ajuda a preservar a memória, principalmente na terceira idade, por possuir ação anticoagulante e anti-inflamatória.
Além desses, alguns estudos realizados por universidades americanas e suecas já comprovaram que beber moderadamente fortalece os ossos, veias e artérias, previne osteoporose e varizes. Uma universidade italiana concluiu que a bebida, se consumida com moderação durante anos, é a única que poderia atrasar a degeneração da retina e prevenir cegueira.
A ciência só provou o que todos já sabem: uma taça de um vinho tinto de qualidade traz longevidade.
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